sábado, 28 de novembro de 2015

"Beije Minha Bunda", de Clayton De La Vie, em pré-venda!

Genteee, o Clayton De La Vie, nosso autor parceiro, mandou avisar que o novo livro dele, “Beije Minha Bunda – Perfil de Um Assassino”, já está disponível em pré-venda pelo site da Editora Percurso! Quem comprar até 5/12, pagará apenas R$18,00, terá frete grátis e ainda vai ganhar uma camiseta personalizada de brinde!
Tá esperando o que? CORRE!!!


Sinopse: Nossas palavras, nossas ações e nosso modo de agir podem influenciar muito mais do que imaginamos. Crescendo em meio a brigas e humilhações provocadas por seu pai alcoólatra, Pietro tornou-se um adulto complexado, um assassino sádico que acredita fazer um bem enorme à humanidade ao subjugar vidas. O homem não poupa esforços em suas torturas e, praticamente compulsivo de sodomia, aproveita cada oportunidade para abusar sexualmente das vítimas. Na década de setenta, quando a polícia não possuía tantos recursos, até que ponto uma matança desmedida podia se estender?
“Breve, porém surpreendente. Este é o tipo de livro que merece um lugar na sua estante e na sua memória, pois trata-se, além de uma trama eletrizante, de um ensinamento importante: o que você faz se reflete em um futuro próximo. E esse foi o futuro de Pietro.” – Alexandre de Almeida (autor de Magos da Música)


Autor: Clayton De La Vie nasceu em agosto de 1994, em Franco da Rocha (SP), e começou a escrever muito cedo. Atualmente, com vinte e um anos, tem, entre novelas, contos e novelatas, quatorze obras publicadas. Dentre elas, destaca-se A Mordida do Vampiro, romance sobrenatural que assina como Laerte Verrier, e Seres do Além, uma saga de fantasia que, escrita há dez anos, é hoje a sua maior realização. Amante de boa música, se delicia ao som do bom, velho e fedorento Rock 'N' Roll. Em suas palavras, não há prazer maior do que a literatura. As letras, presas em folhas de papel, são mais libertadoras do que se pode imaginar.

Parceiro novo!


Faz tempo que eu não anuncio parceria, não é? Pois hoje temos um novo parceiro no nosso amado blog! É o Fernando Risch, de Bagé – RS, que conheci através do Facebook. O livro, O Homem e seus demônios, lançado esse ano pela editora Multifoco, está disponível na sua loja online, onde você também encontra canecas com artes do livro. O autor disponibilizou o livro pra mim no Kindle, e é mais um que vai entrar para a lista de 2016. Quer conhecer mais do trabalho dele? Então aqui vai!


Autor: Fernando Risch Garcia nasceu em Bagé, Rio Grande do Sul, em 1989, onde reside até hoje. É formado em jornalismo pela Universidade da Região da Campanha e em Marketing, pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto-Uruguai.
Sua atividade na escrita começou ainda na faculdade de jornalismo, onde mantinha um blog de crônicas, hoje extinto. O gosto pela escrita foi se desenvolvendo no passar dos anos e em 2012 começou a escrever seu primeiro romance, inacabado e abandonado.
Em 2014 escreveu ''O Homem e Seus Demônios'' e ''Hotel California'', o primeiro publicado em julho de 2015, e o segundo com previsão de lançamento para dezembro do mesmo ano. Hoje, apresenta programas de entretenimento na Rádio Pop Rock Bagé e assina o blog ''Imortal Acima de Tudo'', de crônicas esportivas, na ESPN Brasil.


SinopseFarris Knox é um escritor que está prestes a lançar seu primeiro livro e vive a expectativa do sucesso. Ele publica a obra na maior editora do país, mas o sucesso demora a vir, fazendo com que Knox adiasse seu sonho de abandonar seu emprego em uma fábrica de sabão para dedicar-se inteiramente à literatura. Com um golpe de sorte, um executivo lê sua obra e o indica a um amigo crítico. Após ser criticado em um dos maiores jornais do país, o tão esperado sucesso chega e o livro torna-se best seller.
Mas mesmo com o sucesso, Farris Knox vê sua vida sem propósito e começa a buscar respostas para algumas questões básicas de sua vida. É nesse momento que ele vê e conversa com seis de seus ídolos: George Orwell, Charles Bukowski, Ernest Hemingway, Francis Scott Fitzgerald, Edgar Alan Poe e José Saramago.
No meio de sua busca por algo mais na vida e em meia a uma tormenta que põe em cheque sua sanidade, ele acaba por envolver-se com uma jovem advogada, filha de seu editor, o que traz à tona problemas do passado sobre um relacionamento frustrado, tema base de seu livro. Não conseguindo mais escrever uma só linha e buscando apenas a felicidade e uma vida mais simples, Knox se vê envolto em um estratagema das pessoas que mais confia, pondo sua instável mente em choque e sua vida em risco.

Para saber mais e entrar em contato com o autor, acesse o site: www.fernandorisch.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

#Crônica07 - Esqueci


Quem nunca vivenciou isso? Você vai contar algo para alguém, uma fofoca talvez, e, simplesmente, esquece. Some. Evapora. Estava ali, na ponta da língua, e ou o vento ou Deus ou o diabo levou. Que troço!
“Bell”, falei. “Tô com dois temas para crônicas.” Falei o primeiro de boa. Mas o segundo tema... bom, o segundo tema é o título dessa.
“E o outro?”, ela perguntou. Pensei por meia hora. Nada. O tema não voltou. “Alê...?”, ela já chamava no aplicativo de bate-papo.
“Esqueci.”
Essa não é a primeira vez. Claro, uma vez ou outra a gente esquece de qualquer besteirinha, do dia a dia mesmo. Coisa pouca. Mas, desde que assisti Para Sempre Alice, esses lapsos de falta de memória me fizeram sentir como a própria Alice, interpretada por Julianne Moore, que começou esquecendo de coisas corriqueiras e, depois de um tempo, já esquecia até quem eram seus filhos. Triste.
Então peguei-me pensando: “e se eu começasse a esquecer o que tenho que escrever, que nem aconteceu hoje?”
E se eu esquecesse os trabalhos da faculdade, ou até mesmo a faculdade? E tudo que aprendi lá? E se eu esquecesse o espanhol? Se eu esquecesse meus livros, meus poemas, minhas músicas? Caramba, se eu esquecesse como se toca violão?!
Se eu começar a esquecer dos amigos ─ coisa que já acontece automaticamente e aí é que é com qualquer um mesmo. Se eu começar a esquecer da família ─ olha, tem parente que é bom esquecer mesmo. Se eu começar a esquecer dos relacionamentos passados ─ isso já seria ótimo. Se tudo sumir da minha mente, como o simples assunto de uma conversa meio nada a ver, será que eu vou ter a chance de reconstruir memórias? Assim, eu me vejo pensando assim, sabe? O que é e não é preocupante. Sei lá.
Depois de um tempo, é perceptível que isso é só paranoia. São devaneios necessários para testar a própria atenção, a própria memória. Sim. Você se pega fazendo de tudo para não esquecer algo. Está prestes a sair de casa, e revista a própria mochila e os bolsos da calça em busca de objetos que pudessem ser esquecidos: celular, chaves, moedas etc. Esses exercícios se tornam tão comuns que acabam virando mecânicos. Quando você para pra pensar nessas coisas, acaba percebendo que era mesmo paranoia, que você estava tão desesperado por não perder a memória que criou seus próprios meios de se livrar do esquecimento.
Tanto que, escrevendo essa crônica, percebi que também era um meio de refrescar a memória de algo, e acabei lembrando o tema daquela que havia esquecido.

Quarta Crônica – O Retorno


A coluna “faleceu” no dia 16 de setembro. Projetos são assim: nunca se sabe se os vai continuar, nunca se sabe se os vai interromper. Nunca se sabe se uma interrupção assim é temporária ou permanente. Nunca se sabe quando, de uma hora para outra, a inspiração vai embora e leva todas suas expectativas de prosseguir com esses objetivos. Nascem outras ideias, mas nenhuma se encaixa ao que você quer, o que não quer dizer que não pode se tornar o que você quer. Mas foi graças a passos e mais passos por caminhos escuros que eu voltei a ser o cronista que havia começado a ser. E ainda percebi que a “4ª Crônica” deve ter mais do que só textos meus.
Deixei 6 crônicas antes de parar. 6 textos com um pouco de morte e tensão. Gosto disso. Mas estou voltando com algumas verdades, alguns ditos distintos, alguns diferenciais. A coluna, assim como a fênix, renascerá das cinzas hoje!
Quer fazer parte da 4ª Crônica? É simples. Envie, além do documento em Word contendo sua crônica, seu nome, idade, cidade e estado onde mora e profissão, para o email: vidadeescritor@hotmail.com. Será um prazer ter você em uma de nossas quartas-feiras.
Mais tarde já tem crônica nova no blog. Esperamos que gostem.
Alexandre de Almeida
|autor de Magos da Música e autor do blog

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

#review13 - "O Nono e a Raposa Mestiça", de Anderson Martins Moura

Especial garoto

Sinopse: Júbilo, um povoado protegido e invisível aos olhos da humanidade. Onde a paz reinava, até que um dia encontrou-se maldade e ganancia no coração de um dos guardiões. Mateus toma posição e recruta oito jovens ...
... Artur sempre viveu com seus pais na terra, uma família normal aparentemente. Mas tudo muda quando descobre quem realmente é.
Embarque nessa história e junto de Artur desvenda os mistérios deste mundo oculto.
Você não é filho dos seus pais. O que vai fazer? Você não é do mundo que os humanos veem. O que vai fazer? No seu verdadeiro mundo, você tem um propósito. O que vai fazer? O Nono e a Raposa Mestiça, de Anderson Martins Moura, responde a todas essas perguntas através de uma única pessoa: Artur Lins.
Uma história rápida; um conto breve. 88 páginas da impressionante vida de um garoto de 17 anos que foi transportado da verdade em que vivia para a inesperada verdade de onde realmente saíra. Artur descobre que é adotado e levado para Júbilo, um vilarejo na Terra, mas em outra dimensão. Tudo lá é humano, animal e vegetal ─ a não ser pelos detalhes mágicos.
“Resgatado” por Nildo, o garoto é transportado para Júbilo em um fusquinha verde-abacate sem volante e, depois de um tempo, descobre ser alguém tão importante quanto imaginava. Birrento e quase incompreensível, ele tem de enfrentar a si mesmo para que possa enfrentar os conflitos que o aguardam e proteger Júbilo e o mundo inteiro de um homem que quer dominá-los.
Onde a raposa entra na história? Então... Há 9 jovens escolhidos para serem guardiões. A esses jovens são apresentadas 9 raposinhas mágicas, de cores e tamanhos diferentes, e elas é que escolhem a quem pertencerão. Porém, a de Artur demora a aparecer, causando um tremendo alvoroço na cabeça do garoto. Mas, no decorrer da leitura, os motivos para essa demora vão surgindo e as peças se encaixando.
O livro trabalha o controle que se deve ter diante da verdade. Até por que, não é toda verdade que é confortável de se descobrir, de se aceitar. Com Artur não é diferente. Por isso percebe-se sua incompreensão em certas partes da história.
A diagramação e o trabalho gráfico do livro são bem feitos e, por ser uma obra curta, introduz o leitor a mais e mais histórias que virão em seguida. Anderson nos apresenta uma fantasia real, nada além do não entendimento de muitas coisas do mundo do ponto de vista de um adolescente quase na maior idade.


Autor: Anderson Martins Moura nasceu em 1992, em Fortaleza, Ceará. Atualmente segue carreira como militar. Hoje, com seus 22 anos de idade, conclui seu primeiro trabalho literário. Seguro de dar sequência a sua nova carreira como escritor, já está escrevendo a continuação d’O Nono.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

#review12 - "A Arma Escarlate", de Renata Ventura

Bruxos brasileiros


Sinopse: O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo. Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que está ameaçando sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.
Sabe quando o livro é muito bom, maravilhosamente incrível, a ponto de te deixar quase sem palavras para falar sobre ele? Sim, este é o livro. A Arma Escarlate me deixou quase sem palavras, pode ter certeza. Mas vou as poucas que me restaram: com certeza, J. K. Rowling ficaria de queixo caído se lesse a história do garoto Hugo, o morador de uma favela do Rio de Janeiro que virou uma escola inteira de bruxos de cabeça para baixo.

Renata Ventura, uma moça muito simpática que tive o prazer de conhecer no ano passado (2014), na Bienal do Livro do Ceará, em Fortaleza, teve a ousadia de apostar em algo original baseado no que já existia e, fazendo isso, conseguiu resultados inimagináveis. Sim, seu primeiro livro tem muito a ver com Harry Potter, o bruxinho inglês que o mundo inteiro ama, o que não quer dizer que seja uma cópia barata daquela história. Não é.
Hugo, o protagonista, é filho de uma azêmola ─ não-bruxa ─, tem 13 anos e mora em uma favela. Mas, graças a um ataque policial, ele descobre que é bruxo e que deve ir para uma escola de bruxaria que fica dentro do Corcovado.
A história se torna ainda mais surpreendente a partir do momento em que descobrimos os Pixies, os Anjos e muitos outros personagens e criaturas de extrema influência e importância na vida do personagem principal.
Dividido em duas partes, A Arma Escarlate é uma Fantasia cheia de suspense, gírias e sotaques de vários estados brasileiros ─ visto que Korkovado é a escola da região Sudeste ─, feitiços em dialetos que poucos brasileiros conhecem e histórias de culturas que tem tudo a ver com o Brasil. Um livro que, por experiência própria, é capaz de fazer você, leitor, passar noites em claro, sentir medo de estar sozinho em determinados lugares (como seu quarto, no escuro, às duas da manhã). Não é um livro de terror, mas o suspense é tanto que, incrivelmente, consegui terminar o livro em menos de duas semanas. Pasme.
No mais, o que a Renata nos propõe, principalmente com a segunda parte do livro, é que vejamos ainda mais a realidade em que vivemos, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, por ser a parte em que é retratado o tráfico de drogas, os efeitos que a cocaína causa, tanto em seus usuários como em seus traficantes, e as diversas formas pelas quais ela pode destruir sua vida e a de quem você gosta. Outra reflexão é de que você deve ser mais aberto a opiniões e amizades e não agredir os animais. E, claro, há muito de realidade em uma ficção do que realmente achamos que há no mundo real; isso você só vai descobrir se ler o livro.
Ah, e já tem continuação, viu? Na verdade, A Arma Escarlate foi lançado em 2012, pela editora Novo Século, teve sua continuação, A Comissão Chapeleira, lançada em 2014 e a autora já está trabalhando em um terceiro livro para essa série que promete ser uma das melhores que a literatura fantástica nacional já conheceu. Até lá, os leitores ficam na expectativa, se divertindo com os personagens em conversas animadas, enquanto esperam cada nova fase da história.




Autora: Leitora voraz desde a infância, Renata Pacheco Ventura sempre quis ser escritora. Nascida no Rio de Janeiro, em 1985, trabalhou por três anos fazendo pesquisa e roteiro para cinema documentário antes de decidir se dedicar exclusivamente a seu primeiro livro. Nesse meio tempo, implementou uma forma de interação com seus leitores, em que eles podem conversar virtualmente com alguns dos personagens do livro através de redes sociais; fazendo-lhes perguntas, batendo um papo descompromissado ou até mesmo tentando descobrir segredos da trama do livro.
Seu objetivo como escritora é contar histórias que divirtam e, ao mesmo tempo, façam o leitor refletir sobre si mesmo e sobre o mundo à sua volta...

Comentário de escritor: 
“Renata Ventura concede sua marca de originalidade criando um particular universo com elementos que já conhecemos, dando provas de que isso é mais do que criatividade. É criatividade com bom senso e uso de uma ousada elaboração. Autora engenhosa!” – Humberto Efieli
Livro: A Arma Escarlate
Autora: Renata Ventura
Texto: Alexandre de Almeida
Fotos: Humberto Efieli
Fonte: Skoob