O dia
das mães está chegando e você não sabe com o que presentear a sua? Meu Deus...
Você só não está mais perdido/perdida por que estou aqui para lhe orientar.
Sua mãe gosta de ler? Hmm... Esse é um bom começo. Mas
que livro você daria a ela? É nessa hora que o bicho pega. Muitas vezes não
sabemos que tipo de leitura nossas mães, quando curtem, curtem. E fazer uma
surpresa acaba sendo um pouco difícil, enxergando dessa maneira.
Há aquelas mães religiosas, que gostam de ler livros
referentes à seu respectivo credo/gosto. Há as mães v1d4 l0k4 (“vida louca”),
que já gostam mais de fantasia, sangue e destruição — não é o caso da minha. Tem
as mães que gostam de suspense ou livros técnicos ou romances românticos extremamente
melosos — acho que a maioria delas gosta.
Enfim, não é por que são mães que você deve dar um livro
de receitas ou uma bíblia. Pense bem: você é um bom filho e tem criatividade
suficiente para dar a sua mãe o que ela gosta.
Eu, conhecendo bem a mãe que tenho, daria algum dos
seguintes livros:
1 – Fim, de
Fernanda Torres
Sinopse: O público brasileiro acostumou-se a
ver Fernanda Torres no cinema, no teatro ou na televisão .Com 'Fim', seu
primeiro romance, ela consolida sua transição para o universo das letras. O
livro focaliza a história de um grupo de cinco amigos cariocas. Eles rememoram
as passagens marcantes de suas vidas - festas, casamentos, separações, manias,
inibições, arrependimentos. Álvaro vive sozinho, passa o tempo de médico em
médico e não suporta a ex-mulher. Sílvio é um junkie que não larga os excessos
de droga e sexo nem na velhice. Ribeiro é um rato de praia atlético que ganhou
sobrevida sexual com o Viagra. Neto é o careta da turma, marido fiel até os
últimos dias. E Ciro, o Don Juan invejado por todos - mas o primeiro a morrer,
abatido por um câncer. São figuras muito diferentes, mas que partilham não
apenas o fato de estar no extremo da vida, como também a limitação de
horizontes. Sucesso na carreira, realização pessoal e serenidade estão fora de
questão - ninguém parece ser capaz de colher, no fim das contas, mais do que um
inventário de frustrações. Ao redor deles pairam mulheres neuróticas, amargas,
sedutoras, desencanadas, descartadas, conformadas. Paira também um padre em
crise com a própria vocação e um séquito de tipos cariocas. Há graça, sexo, sol
e praia nas páginas de 'Fim'. Mas elas também são cheias de resignação e
cobertas por uma tinta de melancolia.
2 – Cidades
de Papel, de John Green
Sinopse: Quentin Jacobsen tem uma paixão
platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman.
Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer,
ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada
e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso
plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e
um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o
paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No
entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em
direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo,
mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
3 – Minha
Mãe é Uma Peça, de Paulo Gustavo
Sinopse: 'Minha mãe é uma peça', agora em
livro e com histórias inéditas de Dona Hermínia. Essas crianças ainda matam
Dona Hermínia de tanta preocupação. Após berrar com os filhos no teatro, no
cinema e na TV, ela agora narra as desventuras com a família em livro.
Marcelina, que está “imensa de gorda”, e Juliano, que em vez de trabalhar
prefere decorar as coreografias daquela “cantora negona linda, a Cebion”, não
são os únicos que escutam poucas e boas. Sobra bronca também para o ex-marido,
Carlos Alberto, para a nova mulher dele, “a vaca da Soraia”, e para a empregada
Valdeia, “que prefere ser chamada de secretária, mas ainda não chegou lá”.
Em sua estreia na literatura, Dona Hermínia —
ou melhor, Paulo Gustavo, seu criador — fala sobre sexo, dietas e religião, dá
conselhos de como criar os filhos, explica a antipatia que tem por Freud e sua
“mania de colocar tudo que é culpa na mãe”, mostra como navegar na internet e
faz seu guia de viagens. E, ao contrário dos manuais que ensinam como segurar o
marido, conta os segredos para não perder o ex.
Paulo Gustavo ficou famoso com o monólogo
Minha mãe é uma peça, em cartaz desde 2006. Pelo papel, foi indicado ao Prêmio
Shell de Melhor Ator. Em 2013, o espetáculo virou filme, que teve o maior
público do cinema nacional no ano, com 4,6 milhões de espectadores. Agora, a
dona de casa divertida e mandona, que arranca gargalhadas cúmplices no teatro,
na TV e no cinema, surge no livro Minha mãe é uma peça em fotos, ilustrações e
textos inéditos escritos com a colaboração de Ulisses Mattos e Fil Braz.
4 – O Milagre,
de Nicholas Sparks
Sinopse: Jeremy Marsh é um jornalista cético
que dedica a vida a investigar e desmentir fenômenos sobrenaturais. Ele está no
auge do sucesso, prestes a ir trabalhar na TV, quando recebe uma carta curiosa.
Nela, uma senhora relata a ocorrência de
luzes estranhas e fantasmagóricas no cemitério de Boone Creek, uma pequena
cidade na Carolina do Norte. Farejando uma boa história, Jeremy sai de Nova
York e vai passar uma semana lá.
Quando começa suas investigações, ele conhece
a obstinada Lexie Darnell. Responsável pela biblioteca local, ela está
determinada a proteger as pessoas e a cidade que tanto ama – e nem um pouco
disposta a confiar no forasteiro. Depois de sofrer pelo término de dois
relacionamentos, ela tem duas certezas: a primeira é de que seu lugar é em
Boone Creek, e a segunda é de que não se pode acreditar num homem tão sedutor
quanto Jeremy.
O que ela não imagina é
que o jornalista também tem suas feridas. Ele nunca conseguiu superar
completamente a dor de seu casamento desfeito e a frustração de saber que
jamais poderá ser pai.
Enquanto tenta descobrir
a verdade por trás das luzes do cemitério, Jeremy tem que desvendar também os
próprios sentimentos e se vê diante de escolhas muito difíceis, entre elas a de
voltar para a vida que conhece em Nova York ou fazer algo completamente novo:
acreditar.
O milagre é um romance que explora os maiores mistérios de todos:
os do coração.
5 – Mãe,
te amo com todas as cores, de Christina Rose
Sinopse: Proporcione à sua mãe o dom do
relaxamento através deste inspirador livro de colorir. As belas e detalhadas
ilustrações de Mãe, te amo com todas as
cores vão levar sua mãe a uma jornada de paz e serenidade, enquanto as
maravilhosas palavras e citações celebrando a maternidade vão lembra-la de o
quanto ela é especial. Seja ela uma mãe que já adora colorir ou uma mãe que não
pega em um lápis de cor há anos, ela com certeza encontrará aqui algo que vai
amar. Cada uma das cinquenta ilustrações traz no verso uma frase especial,
possibilitando que a página seja recortada e emoldurada, deixando essa obra de
arte nascida do amor à vista de todos na casa. Dê um toque especial ao tempo
livre de sua mãe com um presente especial e terapêutico — e mostre a ela o
quanto você a ama.
Gostou? Que bom! Então agora você já tem uma
ideia do que pode dar à sua amada mãezinha nesse domingo. E lembre-se: pense
bem na hora de escolher e presenteie com um título que a agrade tanto quanto
você mesmo imagina. Corra para a livraria mais próxima!