O que fazer por um amigo?
Sinopse: “Se o seu melhor amigo fosse sequestrado, o
que você faria?
Quando o jovem Renato desaparece, seu amigo, Pedro,
toma uma decisão: resolve descobrir o que aconteceu e por quê. Para isso, segue
algumas pistas e percorre a cidade de Urbana atrás da identidade do responsável
pelo crime. Mas jamais poderia imaginar que a resposta estivesse tão perto...”
Você tem
um/uma amigo/amiga que se arriscaria para encontra-lo/la em seu cativeiro? Ou
você mesmo/mesma teria essa audácia de correr tal risco? Pois bem, antes de
terminar a resenha, já lhes vou dizendo: este livro mostra o quão importantes
os amigos podem ser e/ou parecer, em determinados casos.
Estando com
minhas leituras um tanto atrasadas ultimamente, resolvi pegar o livro do
Severino, que adquiri na bienal do ano passado (2014), e começar a ler para
tirar o atraso. Tudo bem, ele é curtinho, dava para ler rapidinho, mas não se
deve julgar um livro pela aparência.
Sequestro em Urbana, publicado em 2013 pela
Cortez Editora, trata-se do romance de estreia de Severino Rodrigues, um jovem
pernambucano com um talento incrível para suspenses. O conheci também na
bienal, e me recordo que, quando passava do lado do stand que ele estava, ele me abordou — sim, me
abordou (risos) — com a
seguinte pergunta: “O que você faria se seu melhor amigo fosse sequestrado?”
Sinceramente,
na hora, disse que não sabia o que responder. Acredito que pelo fato de não
estar preparado para tal pergunta. Mas hoje eu diria: “Faria o possível e o
impossível para encontra-lo!”
Por quê?
Simples! Foi o que o Pedro, protagonista da história, fez: procurou, de todas
as formas, seu amigo Renato, filho do dono da Folha de Urbana, que foi
sequestrado por... Não vou dizer!
No decorrer
dessa busca pelo amigo, foram levantadas várias suspeitas, muitas delas que, no
final, realmente eram verdadeiras. E outra coisa: mais pessoas foram sendo
raptadas durante das investigações do rapaz. Porém, isso não fez com que ele
desanimasse e prosseguiu com a busca incessante.
É mais uma
daquelas tramas que você não esperava o que realmente acontece. O leitor fica
entusiasmado de tal maneira que esquece qualquer coisa ao seu redor para poder
ler, de tão fascinante.
Sem falar
nas ilustrações, feitas por Robson Araújo, que nos proporciona ideias de como
são as cenas descritas. Robson trás um currículo recheado e prêmios e trabalhos
fora do país, o que é notável levando em conta o complemento esplêndido que deu
ao livro.
Espero que,
assim como outros detetives famosos, Pedro solucione outros casos, juntamente
com seus amigos. Quem sabe teremos um 007
brasileiro, não é?
3 comentários:
Gostei da sua estreia como resenhista. Fiquei curiosa em relação à obra e achei fantástica a ideia de interagir com o leitor, criando um paralelo entre a trama e a vida dele. Legal, Alexandre!
Fiquei curioso com o livro, Alexandre ..
Mistérios sempre me fascinam!
Fiquei curioso com o livro, Alexandre ..
Mistérios sempre me fascinam!
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