Sim,
minhas féria estão começando. E nunca pensei que fosse dizer isso, mas... CARA,
COMO EU ESPERAVA POR ISSO! Não que eu não goste de estudar ─ longe de mim! ─,
mas esse semestre da faculdade foi um tanto desgastante, além do mais, o período
de férias, pelo menos para mim, é o mais esperado. Sabem por quê?
Bem, nas férias eu vou pra casa dos meus pais, e isso é
ótimo, mas não é por isso que gosto delas.
Estar longe das apostilas da faculdade, dos afazeres e de
alguns trabalhos massacrantes POR UM MÊS, me permite fazer o que mais gosto,
sem me preocupar com alguns infortúnios: ler e escrever.
Ah, escrever já é algo natural de mim. Adoro criar
personagens, situações e ambientes em que os possa enquadrar. Viajo um bocado
na imaginação, e não estou nem aí para isso. Quando se tenta fazer algo tão bem
e se acredita que consegue, para que ligar? Para que preocupar-se com o que os
outros estão dizendo, se você conhece sua capacidade?
Escritores não tiram férias. Acho que isso meio que
contradiz o título desse texto... Enfim. As férias as quais me refiro ─ da
faculdade, teoricamente ─ são para escrever ainda mais. Mas vou ler também, é
claro! E tenho uma lista de livros que, pelo menos, pretendo ler durante as férias.
O primeiro é Memória
da Água ─ que vou começar assim que terminar O Reino Das Vozes Que Não Se Calam ─, de Emmi Itäranta, uma autora finlandesa
mestre em drama e escrita criativa. Classificada como uma distopia, a história
se passa em um futuro caótico da humanidade, onde o maior bem natural se torna
o mais escasso ─ mais até do que atualmente ─ e Noria, a filha de um mestre do
chá, que herda do pai uma tradição e um segredo: uma fonte escondida de água
que pertence à família há gerações! Nisso, ela se verá dividida entre ajudar à
uma população que sofre pela falta de água e salvar sua própria vida de um
governo que é capaz de destruir qualquer um que tenha tal poder em mãos.
Depois desse, pretendo passar para Espíritos de Gelo, de Raphael Draccon (finalmente um livro dele). Se
não me falha o engano, o livro conta a história de um homem que acorda
acorrentado numa sala de tortura sendo interrogado por outro cara. Nisso, ele
passa por experiências que podem ultrapassar os limites humanos. Provavelmente
uma daquelas histórias bem loucas, que contém sexo, ação e magia ─ do jeito que
eu gosto!
Aí vem ele... Pó de
Lua, de Clarice Freire, uma mocinha lá de Pernambuco que resolveu usar sua
habilidade mágica de fazer poesia para diminuir a gravidade das coisas com esse
livro tão fofo e colorido. A leitura será bem rápida, e ter o que falar é o que
não vai faltar.
E, para fechar, algo novo com cara de clássico: Em Algum Lugar do Paraíso, de Luís
Fernando Veríssimo. Um conjunto de crônicas temperadas com o humor irrelevante
do autor que traz temas como amor, tempo, as oportunidades perdidas e as que
ainda podemos perder ─ ou achar.
Gostou? Bom, eu gostei de todos eles.
Nessas férias, vou desenhar, escrever, ler e sonhar, mais do que em todos os outros dias. E você? Como serão suas férias?
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